segunda-feira, 27 de setembro de 2010

As mãos que transformam

O artesanato sempre esteve presente na vida de Hamurabi Batista. Seguindo os passos e ensinamentos dos pais, Abraão e Lourdes Batista, ele aprendeu a transformar um simples pedaço de madeira em uma obra de arte. Ainda criança, aos 10 anos, Hamurabi começou a aprender sobre xilogravuras. Esmerou-se, desenvolveu novas técnicas, cresceu como artista. Hoje, com 39 anos, é presidente do Centro de Cultura Popular Mestre Noza - fundado por seu pai.


Para ele, o governo de Cid Gomes tem feito coisas inéditas no Estado, principalmente na área da Cultura. “Nós, que também fazemos parte da Associação dos Artesãos, nunca tínhamos recebido uma visita das administrações anteriores. Esse foi o primeiro grande passo. O governo do Cid tomou ciência das nossas ideias e nos incentivou. Agora temos um diálogo aberto com a Secult”. Com esse incentivo, segundo Hamurabi, todos crescem. “Nós crescemos enquanto cidadãos, nossos jovens tem oportunidade de trabalho e o Ceará fomenta talentos nas mais diversas áreas”, comenta. Palavra de quem presenciou, como muitos, o salto da cultura em nosso Estado.


Um dia antes da grande carreata de Barbalha - Juazeiro do Norte – Crato, Hamurabi chamou nossa equipe para conhecer o sítio onde fica seu “escritório” ao ar livre. Em meio a enormes peças de madeira dos mais variados tamanhos, ele escolheu uma. Serrou, lixou com cuidado e esculpiu a logomarca de CID 40. Um gesto que demonstra o carinho de quem faz da vida uma arte.



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